Redox-sonidos
Alô alô tropicaleiros!! haha
Tô chegando com mais um Set preparado com muito amor pra você tirar seu fone do fundo da gaveta e curtir esses beats que desbravam um outro mundo das mixagens, um mundo no qual vamos aterrissar neste exato post. 🚀
Antes de começar a detalhar um sobre esse novo mundo todo trabalhado no Deep House, eu quero compartilhar um pesamento que tem sido bem frequente na minha rotina de estudos e trabalhos nas últimas semanas. Enfim, a música vem de muuuuuuuito tempo antes mesmo de podermos teorizar a respeito dela. Ela vem do som que as coisas têm e fazem, ela vem da interação que essas coisas têm entre si e ela vem desse ambiente que se forma à partir dessa rede de sons. E quando descobrimos que podíamos controlar esse som de forma a produzir um sentido diferente daquele que já existia, criando um ambiente totalmente diferente daquele que naturalmente nos rodeia, isso fez com que nos conectássemos, paradoxalmente, ainda mais com que estava em nós e no tal ambiente.
Pois bem, dito isso, temos agora uma experiência que se tornou coletiva: um material que estava num canto da floresta virou uma flauta, uma pessoa que ouviu aquele som que não era de nenhuma espécie conhecida resolveu estabelecer uma comunicação melódica, alguém num quarto qualquer viu a representação dessa cena em sua TV e resolveu compor uma base com instrumentos de percussão e compartilhando isso fez com que surgisse a composição de um baixo, um teclado, uma guitarra, um sintetizador e masterizando tudo isso, uma música.
O trampo de um DJ não fica muito longe dessa louca rede de experiências coletivas e individuais (a forma como cada um recebe e interpreta a música, a forma como isso ecoa em cada um e em cada sociedade, a forma como isso ecoa de uma forma geral) e é muito engraçado como eu, na solidão do meu quarto, experimento combinar músicas feitas e distribuídas e comercializadas por várias outras pessoas (sozinhas ou em grupos), como coletivamente crio e reproduzo Sets que eu individualmente construí com ferramentas e equipamentos coletivamente desenvolvidos. Que experiência estranha que deságua na apresentação desse processamento numa conexão única entre o público e o DJ!!
Então sim, música é um conjunto coletivo que individualmente eu não só acredito como reforço que seja necessário seu fortalecimento por meio de incentivos básicos: os feedbacks, a presença nas gigs, o compartilhamento do trampo dos colegas, etc e tal. E para que isso se torne real, precisamos incentivar que as pessoas consumam e trabalhem e reproduzam a música pela paixão que ela gera dentro de nós, pelo sentimento que transborda nesse processo, porque afinal, música não é um produto ou um serviço, bora transcender esse conceito: música é sentimento!!
E aliás, bora sentir música? 💖🎧
Ufa que me empolguei pra caramba nesse falatório haha
Eis que temos, enfim, o novo Set!! Que emoção em poder compartilhá-lo com vocês: um novo conceito de mixagem, um novo repertório musical, um novo sentimento. E o nome? Resumidamente veio da semana em que fiquei gripada e dentre os remédios que tomei para sarar foi o Redoxon (vitamina C), e resolvi fazer a leitura dos efeitos desse remédio através do som.
O que venho ouvido além dos espirros
O que que venho sentindo além das tosses
O que venho fazendo além desses suspiros
Os resultados que tenho esperado não seriam precoces
Do corpo que em perfeito estado nada fala
Ao corpo que adoecido tenta expor
Das situações que inertes parecem ser nada
Ao movimento que não inesperado exigem me impor
Do que é bom, para o que é inovador
Do que é extraordinário, mas não possui valor
Recitam essa vitamina que diariamente
Fará com que esteja preparada para passar
Para de um ponto ao outro, sutilmente,
E em apenas um passo, alcançar
Tô chegando com mais um Set preparado com muito amor pra você tirar seu fone do fundo da gaveta e curtir esses beats que desbravam um outro mundo das mixagens, um mundo no qual vamos aterrissar neste exato post. 🚀
Antes de começar a detalhar um sobre esse novo mundo todo trabalhado no Deep House, eu quero compartilhar um pesamento que tem sido bem frequente na minha rotina de estudos e trabalhos nas últimas semanas. Enfim, a música vem de muuuuuuuito tempo antes mesmo de podermos teorizar a respeito dela. Ela vem do som que as coisas têm e fazem, ela vem da interação que essas coisas têm entre si e ela vem desse ambiente que se forma à partir dessa rede de sons. E quando descobrimos que podíamos controlar esse som de forma a produzir um sentido diferente daquele que já existia, criando um ambiente totalmente diferente daquele que naturalmente nos rodeia, isso fez com que nos conectássemos, paradoxalmente, ainda mais com que estava em nós e no tal ambiente.
Pois bem, dito isso, temos agora uma experiência que se tornou coletiva: um material que estava num canto da floresta virou uma flauta, uma pessoa que ouviu aquele som que não era de nenhuma espécie conhecida resolveu estabelecer uma comunicação melódica, alguém num quarto qualquer viu a representação dessa cena em sua TV e resolveu compor uma base com instrumentos de percussão e compartilhando isso fez com que surgisse a composição de um baixo, um teclado, uma guitarra, um sintetizador e masterizando tudo isso, uma música.
O trampo de um DJ não fica muito longe dessa louca rede de experiências coletivas e individuais (a forma como cada um recebe e interpreta a música, a forma como isso ecoa em cada um e em cada sociedade, a forma como isso ecoa de uma forma geral) e é muito engraçado como eu, na solidão do meu quarto, experimento combinar músicas feitas e distribuídas e comercializadas por várias outras pessoas (sozinhas ou em grupos), como coletivamente crio e reproduzo Sets que eu individualmente construí com ferramentas e equipamentos coletivamente desenvolvidos. Que experiência estranha que deságua na apresentação desse processamento numa conexão única entre o público e o DJ!!
Então sim, música é um conjunto coletivo que individualmente eu não só acredito como reforço que seja necessário seu fortalecimento por meio de incentivos básicos: os feedbacks, a presença nas gigs, o compartilhamento do trampo dos colegas, etc e tal. E para que isso se torne real, precisamos incentivar que as pessoas consumam e trabalhem e reproduzam a música pela paixão que ela gera dentro de nós, pelo sentimento que transborda nesse processo, porque afinal, música não é um produto ou um serviço, bora transcender esse conceito: música é sentimento!!
E aliás, bora sentir música? 💖🎧
Ufa que me empolguei pra caramba nesse falatório haha
Eis que temos, enfim, o novo Set!! Que emoção em poder compartilhá-lo com vocês: um novo conceito de mixagem, um novo repertório musical, um novo sentimento. E o nome? Resumidamente veio da semana em que fiquei gripada e dentre os remédios que tomei para sarar foi o Redoxon (vitamina C), e resolvi fazer a leitura dos efeitos desse remédio através do som.
O que venho ouvido além dos espirros
O que que venho sentindo além das tosses
O que venho fazendo além desses suspiros
Os resultados que tenho esperado não seriam precoces
Do corpo que em perfeito estado nada fala
Ao corpo que adoecido tenta expor
Das situações que inertes parecem ser nada
Ao movimento que não inesperado exigem me impor
Do que é bom, para o que é inovador
Do que é extraordinário, mas não possui valor
Recitam essa vitamina que diariamente
Fará com que esteja preparada para passar
Para de um ponto ao outro, sutilmente,
E em apenas um passo, alcançar
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