[ Programa ] #126

Alô alô tropicaleiros e tropicaleiras!!

Apertem os cintos, peguem seus EPIs de segurança e já aumenta o som: preparades?




Nesta edição temos mais um set inédito feito pela Grazi Flores, que, desta vez, traz uma technera brava!! Então já pega o seu capacete, vista seu cortuno e se joga na pixtinha pra curtir ANNA, Alan Fitzpatrick, Ramon Tapia, Ghost Culture, Slam e muito mais!!


>> vibe desta edição

Uma ameaça é apresentada a determinada espécie impedindo-a de manter sua rotina de hábitos e forçando-a, pelo bem do coletivo e da sobrevivência da espécie, a adquirir uma nova mentalidade para que possa seguir existindo em segurança, com base em termos de equidade do que é o mínimo necessário para viver, e não apenas sobreviver.

Se por um lado uma parte consegue manter-se segundo as novas normas, por outro uma parcela é sacrificada em prol do que é considerado imprescindível para o desenvolvimento do mesmo coletivo: construções estruturais seguem a todo vapor, evoluções de ferramentas criadas para alcançar determinados materiais para subsistência seguem sendo densenvolvidas, e assim sucessivamente. Sacrifícios em nome de uma necessidade que não é primordial são feitos; sacríficios substanciais para a sobrevivência coletiva são descartados; conceitos sobre necessidades reais são subvertidos; hábitos antigos e nocivos são ressignificados para caberem no novo contexto; hábitos que fogem daquilo que é de interesse estritamente produtivo para a tal evolução do coletivo (embasados nos moldes anteriores a ameça) são criminalizados; um sistema insustentável é escancarado; o sistema insustentável é ressignificado e reconfigurado na forma de sua apresentação e expressão; estruturalmente, nada se modifica, apenas o contexto, no qual está inserido, que é diferente; um colapso em ascensão.

As máquinas, incansavelmente, são manejadas para a construção de um futuro com perspectivas incertas e a loucura da constante produção resulta em gerações de mentes aflitas em corpos dormentes. A parestesia física/mental coletiva impulsiona indivíduos a girarem em círculos infinitos sem qualquer vislumbramento de resolução. A espécie é posta em dúvida sobre sua própria razão de ser e estar em interação com as demais.

A problematização não está na produção, mas no produto que se produz e em sua sustentabilidade.


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