[ Programa ] #147

Alô alô tropicaleiros e tropicaleiras!!

Apertem os cintos, peguem seus EPIs de segurança e já aumenta o som: preparades?

 


Nesta edição temos mais um set da série que está rolarando neste mês de maio, então se preparem pra mergulhar em testes de mixagem que Grazi Flores tem feito para mesclar os diversos gêneros que vem garimpando nos últimos tempos. Neste set, ouviremos, no laboratório de experiências, temos uma vibe que passeia pelo Deep House, se estende no Melódico, avança pelo Trip Hop com uma pitadinha de Drum and Bass e deságua no Techno (óbvio, né?). 

Mas o melhor é ouvir mesmo, né? Aumenta o som!



[ SEGUE O BEAT ]

> Filipe Rodrigues - tracks Alaska, Crystal e Kyoto (link para aquisição da track)

> Gabriel - Chinatown

> Vazquez - tracks S.S.I.V., Navy, Punk e D.K. (links para aquisição do EP)

>> aproveita para seguir estes artistas no Instagram: Filipe Rodrigues, Gabriel e Vazquez


Arte feita por Felipe Ikehara (você o encontra como @fe.ikehara no Instagram).

[ título ] sem título

[ tamanho ] 14 cm x 23 cm

[ materiais ] caneta BIC e folha de ouro



>> vibe

Às vezes chego até a me esquecer da magia que a matéria é: uma infinidade de átomos compostos por outra parcela de infinidades de prótons e elétrons e neutrons, organizados numa estrutura extremamente complexa de tecidos que estão organizados em funções e pulsações de comunidades de seres vivos e minerais que se relacionam para satisfazer necessidades, cumprindo com suas determinadas funções na trama do ciclo de vida e morte ao longo do tempo. Até o caos é organizado.

E a vigente e ensurdecedora urgência de satisfazer uma necessidade (que não sabemos nomear) acaba sendo resultados da soma de todos os caos generalizados que nos perfuram lentamente. E de onde vem isso que nos perfura? Perfura a todes em diversos âmbitos e em múltiplos e simultâneos níveis, comprime sem adequar decibéis, derrete sem precisar do calor e esmaga até pasteurizar-nos em seus moldes metalicamente enrijecidos. Driblamos seus raladores, ainda que tivéssemos algumas cascas retiradas, enfim, não fomos picados por suas facas. Escorregamos pra fora do salteamento deslizando pela gordura que haviam adicionado à quente superfície antiaderente. Nos utilizamos de diversas de suas etapas de preparo para pudéssemos escolher nossa própria preferência de finalidade entendendo e adequando meios, nos temperar a gosto.

Até no caos a gente se organiza. 

Até no caos. 

Até, caos. 

Cais. 

Caos. 

A gente, se organiza.




Acompanhem as novidades da Grazi Flores pelas redes sociais:

Instagram

Facebook

SoundCloud

Mixcloud


Lacuna Tropical 

laboratório de experiências de música eletrônica e discotecagem em toda a sua amplitude e pluralidade

Comentários

Postagens mais visitadas